sábado, 27 de junho de 2009

Qual é o perfil desejável de um profissional intensivista?

No contexto da pergunta acima a resposta pode ser encontrada em um extenso trabalho publicado no Jama 2002. Epstein e Hundert abordaram a competência profissional na formação médica, conceituando-a como: “...o uso habitual e criterioso de comunicação, conhecimento, habilidades técnicas, raciocínio clínico, emoções, valores e reflexão na prática cotidiana, visando o benefício do indivíduo e da comunidade atendida.”
Para os autores, a competência profissional, pode ser desmembrada em sete dimensões, que devem ser desenvolvidas e utilizadas nos problemas da vida real. Sendo elas:
• Cognitiva: Habilidade da comunicação básica; é o aprendendo com experiências.
• Técnica: são as habilidades práticas, como o exame físico realizado diariamente.
• Integrativa: Incorporação clínica, científica e crítica.• Contexto: é o uso do tempo, a possibilidade de atuar nos diversos cenários de trabalho.
• Relacionamento: habilidades na fala e comunicação, na relação com o paciente e com a equipe.
• Moral/ Afetivo: inteligência emocional, como o respeito frente ao paciente.
• Habilidades Mentais: Observação, curiosidade, capacidade de auto-avaliação.Com a pretenção de mostrar as particularidades desenvolvidas pelo intensivista, podemos voltá-las para o nosso dia-a-dia.
Cabe ao médico que deseja atuar no âmbito da terapia intensiva se nortear na busca de todas as habilidades para o melhor desempenho da especialidade.

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